Sinceramente os ditos maus resultados da equipa não podem ser considerados tão maus assim se tivermos em conta os adversários que o clube minhoto teve de enfrentar. O Porto (na Supertaça e logo a abrir a jornada) e o Atlético para a Liga Europa, adversário muito longe das possibilidades Vimaranenses. De resto, é claro que a derrota frente ao Beira-mar é inadmissível.
O que se pode afirmar é que uma equipa, seja ela de que desporto for, constrói-se de vitórias e derrotas, e são estas últimas que ajudam o colectivo a crescer. É verdade que ninguém fica contente por ver a sua equipa a perder, mas também deve analisar-se o problema a fundo e não tomar decisões de ânimo leve.
O Vitória de Guimarães sempre apresentou bons resultados no futebol português, no entanto, sempre foi uma equipa inconstante, ou seja, não apresenta um gráfico evolutivo surpreendente. Foi sempre uma equipa que causava dificuldades mesmo aos grandes adversários, mas que depois podia cair aos pés de um clube de menor expressão.
Penso que o cerne da questão aqui não era o Manuel Machado e a sua filosofia de jogo, mas antes um problema de identidade com o próprio futebol que os jogadores praticam. É como o problema que o Sporting tem. São contratados jogadores com currículo, que parecem adequados ao futebol português, mas que depois em equipa não dão os resultados esperados. Assim, no âmbito desta opinião, a demissão de Manuel Machado era o pior que podia acontecer. A não ser que agora Rui Vitória (novo treinador do Guimarães) tenha uma receita milagrosa o clube pode continuar nos maus resultados.
O facto é que isto até pode não passar de uma crise passageira! Mas esperemos os próximos episódios
Sem comentários:
Enviar um comentário